julho 27, 2005

Página 26: Mar

Mar. Desci o monte. Fui ver-te. Contemplar o teu bater. Entregar-te um pouco do meu sal. Não foram as tuas pancadas que me fizeram tremer. Vem de dentro o meu mal. Não consigo refreá-lo e nisso se assemelha ao teu batimento, mar. Queria que se fosse e ciclicamente volta, violento, ingovernável!
Fui ver-te. Ao fundo, na linha cinzenta onde para mim acabas, começa a aventura…

M., 26 de Julho de 2005, à noite

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

QUERO-TE COMO O MAR REVOLTO

Para nele saciar o corpo

Para nele saciar este desejo imenso.

O mar, eu sei, é pequeno

Para tamanha paixão

Para tanto sofrimento

Quando estás longe de mim.

O mar é só uma parte

Deste sublime amor

Em que nos envolvemos.

31/10/05 22:13  

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